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Inverno exige atenção redobrada na aquicultura brasileira

Inverno exige atenção redobrada na aquicultura brasileira

Confira os cuidados necessários nesta época do ano para a produtividade dos pescados

Um manejo inadequado na produção dos pescados durante a época mais fria do ano pode causar estresse e vulnerabilidade dos animais resultando em doenças, parasitas, bacterioses, e podendo também levar a uma redução de apetite. Além disso, alguns fatores na aquicultura ligados não somente ao manejo e a outros fatores controláveis podem afetar todo o desempenho produtivo e saúde dos animais.

Entre os exemplos de desafios não controláveis está a temperatura da água, que tem relação direta com o clima e estações do ano. A maioria dos peixes cultivados no Brasil apresenta ótimo desempenho dentro de uma faixa de temperatura entre 25 e 28ºC, não somente por uma questão metabólica, mas também por aspectos relacionadas à saúde e resistência.

Durante o inverno, o qual em algumas regiões brasileiras pode apresentar temperaturas da água abaixo de 18ºC, o metabolismo animal diminui, afetando o apetite e, consequentemente, o consumo de ração. Além disso, algumas doenças bacterianas, como no caso da Franciselose - uma doença infecciosa causada pela bactéria Gram-negativa Francisella noatunensis ­­- que podem surgir em temperaturas entre 18 e 24ºC, estão cada vez mais comuns nas regiões brasileiras.

Confira a seguir alguns cuidados que podem e devem ser tomados para evitar perdas com as baixas temperaturas:

  1. Assegure a qualidade da ração – Uma vez que os animais podem reduzir o consumo da alimentação em até 70% torna-se muito importante o manejo de rações altamente digestíveis, com bons níveis nutricionais e aditivos capazes de auxiliar na resistência animal e evitar o contágio de parasitas e bactérias.
  2. Atenção com o excesso de ração – Não adianta exagerar no trato, pois os animais não vão ingerir o alimento nessas condições. Dessa forma só resultará em mais perda e excesso de matéria orgânica para se decompor na água, que ficará poluída e com menor qualidade. Por isso, o reajuste da taxa de arraçoamento é muito importante.
  3. Cuide do manejo – Nesse momento, os animais estão ainda mais frágeis, com o sistema imune suscetível. Sendo assim, vale lançar mão do uso de aditivos nutracêuticos para imunomodularem o sistema de defesa dos animais;
  4. Controle os parasitos – Avalie para prevenir, pois é fato que muitos parasitos podem ser veículo de bacterioses.
  5. Acompanhe periodicamente os animais – Tratamentos são necessários em casos de doenças identificadas, sempre com um bom acompanhamento de um técnico responsável, zootecnista ou veterinário, para serem trabalhadas doses corretas e período de administração.
  6. E respeite – Nosso país possui climas extremos, o respeito para com as mudanças ambientais e adequações exigidas nestes momentos garantem o sucesso na atividade.

 

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