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Pesquisa Perspectivas do Setor Agroalimentar da Alltech para 2023 compartilha dados globais de produção de ração e tendências para o setor

Pesquisa Perspectivas do Setor Agroalimentar da Alltech para 2023

Pesquisa Perspectivas do Setor Agroalimentar da Alltech para 2023 compartilha dados globais de produção de ração e tendências para o setor

12ª pesquisa global anual de rações aponta estabilidade na produção mundial de ração, com crescimento mais significativo para animais de estimação e moderação para bovinos

[LEXINGTON, Ky.] – A pesquisa Perspectivas do Setor Agroalimentar da Alltech para 2023 foi divulgada nesta quarta-feira (25), destacando os dados da pesquisa global de produção de ração. Apesar dos desafios macroeconômicos significativos que afetaram toda a cadeia de suprimentos, a produção global de ração permaneceu estável em 2022, com 1,266 bilhão de toneladas métricas, uma queda de 0,42% em relação às estimativas de 2021. A pesquisa anual, agora em seu 12º ano, inclui dados de 142 países e mais de 28.000 fábricas de ração.

A Europa sentiu o peso de vários fatores, como desafios significativos de doenças, clima severo e os reflexos da invasão da Ucrânia. A pandemia global de COVID-19 teve grandes impactos no setor agroalimentar, contribuindo para os desafios da cadeia de suprimentos e acelerando a adoção de novas tecnologias e práticas de sustentabilidade ambiental.  

Os dez principais países produtores de ração no ano passado foram China (260,739 milhões de toneladas métricas), EUA (240,403 MMT), Brasil (81,948 MMT), Índia (43,360 MMT), México (40,138 MMT), Rússia (34,147 MMT), Espanha (31,234 MMT), Vietnã (26,720 MMT), Argentina (25,736 MMT) e Alemanha (24,396 MMT). Juntos, os 10 principais países produziram 64% da produção mundial de ração, e metade da produção global de ração do mundo está concentrada em quatro países: China, EUA, Brasil e Índia. O Vietnã experimentou uma grande recuperação em termos de sua produção de ração em 2022, entrando no top 10 à frente da Argentina e da Alemanha e eliminando a Turquia, que relatou tonelagem reduzida de ração. A Rússia ultrapassou a Espanha, onde houve uma redução significativa na produção de ração.

Observações-chave da pesquisa: 

  • A produção de ração aumentou em várias regiões, incluindo América Latina (1,6%), América do Norte (0,88%) e Oceania (0,32%), enquanto a Europa diminuiu 4,67%, a África recuou 3,86% e a região Ásia-Pacífico caiu 0,51%.
  • Globalmente, foram relatados aumentos na tonelagem de ração nos setores de aquicultura, aves de corte, aves de postura e alimentos para animais de estimação, enquanto diminuições foram relatadas nos setores de bovinos de corte, bovinos de leite e suínos.
  • Embora tenha experimentado uma redução estreita na produção de ração, a China continua a ser o maior país produtor de ração do mundo, seguido pelos Estados Unidos e pelo Brasil.

Resultados notáveis das espécies:

  • O setor avícola experimentou aumentos tanto na produção de aves de postura quanto na de ração para aves de corte. 
    • A gripe aviária, outras doenças e os elevados custos das matérias-primas afetaram o setor de aves de postura em muitos mercados, especialmente na Ásia, Europa e África. Por outro lado, o crescimento do setor foi impulsionado devido a maiores desafios em outros setores que levaram ao aumento da demanda por ovos. No geral, a produção de ração do setor de aves de postura aumentou 0,31%.
    • Embora a tonelagem global no setor de aves de corte tenha aumentado 1,27%, verificaram-se diferenças significativas entre os países. No geral, o crescimento da produção de ração no setor de aves de corte foi relatado principalmente no Oriente Médio, América do Norte e América Latina.
  • A produção de ração suína caiu globalmente em 2022 em quase 3%. A peste suína africana e os altos preços dos alimentos para animais deprimiram a produção de suínos em muitos países. No entanto, no Vietnã, China, África do Sul, Brasil e México, melhores preços da carne suína e outras condições de mercado levaram ao crescimento do setor.
  • A tonelagem de ração para bovinos de leite diminuiu 1,32%, principalmente devido ao alto custo da ração combinado com os baixos preços do leite, o que fez com que os produtores reduzissem seu número de vacas e/ou dependessem mais de fontes de ração não comerciais. Algumas exceções incluíram a Irlanda, onde a seca fez com que os agricultores dependessem mais de rações comerciais, e a Nova Zelândia, onde os preços do leite eram mais altos.
  • A produção de ração para bovinos de corte diminuiu ligeiramente em 0,34% globalmente. A tendência decrescente continuou na Europa, mas registraram-se aumentos em quase todas as outras regiões. Na Austrália, a redução na tonelagem de ração foi resultado da abundância de pasto e não um reflexo de quaisquer mudanças na demanda por carne bovina. 
  • O setor de aquicultura experimentou um crescimento total da produção global de rações de 2,7%. Os 5 principais países de alimentação para aquicultura são China, Vietnã, Índia, Noruega e Indonésia. Aumentos significativos foram relatados na China, Brasil, Equador, Filipinas e EUA A produção de ração para aquicultura foi um dos poucos setores que viram crescimento na Europa.
  • A produção de ração para animais de estimação teve o maior aumento entre os setores, com alta média global de 7,25% na produção. Este incremento significativo deve-se, em grande parte, ao aumento da posse de animais de estimação em meio à pandemia de COVID-19. A América do Norte e a Europa continuam a ser as principais regiões produtoras de ração para animais de estimação.

 

Resultados regionais notáveis:

  • A América do Norte registrou um aumento de 0,88% (2,272 MMT) e os EUA permaneceram o segundo maior país produtor de ração do mundo, atrás da China. O crescimento foi relatado nos setores de aves de corte, bovinos de corte e alimentos para animais de estimação.
  • A América Latina experimentou um crescimento de 1,6% (3,006 MMT), e o Brasil permaneceu líder na produção de ração para a região e ficou em terceiro lugar globalmente. A maior parte do aumento foi relatada pelo México, Brasil e Chile.
  • A Europa viu a maior queda na produção de ração, de 4,67% (-12,882 MMT), devido a questões que incluem a invasão na Ucrânia e a disseminação de doenças animais, como a peste suína africana e a Gripe Aviária.
  • A Ásia-Pacífico permaneceu estável, já que as diminuições relatadas na China, Paquistão, Tailândia e Malásia foram compensadas por aumentos no Vietnã, Filipinas, Mongólia e Coreia do Sul. A região inclui vários dos 10 principais países produtores de ração, incluindo China, Índia e Vietnã.
  • A África experimentou uma diminuição de 3,86% na tonelagem de ração (-1,718 MMT), principalmente por causa das reduções relatadas no Egito, Marrocos, Quênia e Nigéria. A África do Sul, por outro lado, viu um aumento de mais de 2%, e a Namíbia também relatou maior tonelagem de ração em 2022.
  • A região do Oriente Médio aumentou significativamente em 24,7% (6,301 MMT), como resultado de relatórios mais precisos e esforços do governo da Arábia Saudita para ampliar a produção de frangos de corte como parte de seu plano Visão 2030.
  • A Oceania ficou estável, com uma pequena redução relatada pela Austrália que foi compensada por um ligeiro aumento relatado pela Nova Zelândia.

A Alltech trabalha em conjunto com fábricas de ração, entidades industriais e governamentais ao redor do mundo para compilar dados e insights para fornecer uma avaliação da produção de ração a cada ano. A produção e os preços da ração foram coletados pela equipe global de vendas da Alltech em parceria com associações locais do setor no último trimestre de 2022. Esses números são estimativas e destinam-se a servir como um recurso de informação para as partes interessadas do setor.

Para acessar mais dados e insights da pesquisa Perspectivas do Setor Agroalimentar da Alltech para 2023, incluindo um mapa global interativo, visite alltech.com/agri-food-outlook.

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