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Manejo fisiológico aumenta produtividade do feijão em 7,9 sacas por hectare em SP

Plantação de feijão

Foto: Alltech Crop Science

Durante estudo, cultura também apresentou incremento de índice de área foliar, essencial para o enchimento dos grãos

Com estimativa de produção de mais de 3,14 milhões de toneladas para a safra 2020, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o feijão é parte essencial da produção agrícola nacional. Por suas características de cultivo, com ciclo curto e cultivares cada vez mais precoces, a cultura traz desafios como a alta sensibilidade a estresses hídricos e térmicos, com impactos diretos na produtividade. Nesse contexto, o manejo fisiológico pode ser essencial para o aumento da resistência natural, incremento da taxa fotossintética com consequente melhor  formação das vagens e enchimento dos grãos.

É o que mostra estudo realizado no estado de São Paulo durante a terceira safra de 2019, em parceria entre a Alltech Crop Science e a Aprimora Pesquisa. Durante o experimento, o cultivo de feijão recebeu manejo nutricional com soluções à base de aminoácidos e polissacarídeos durante as fases vegetativas e reprodutivas. Entre os resultados, foram observados maior retenção foliar e enchimento dos grãos. Além disso, a produtividade teve incremento de 7,9 sacas/hectare em relação à área não tratada, totalizando 42,5 sacas/hectare.

“O uso destas soluções foi responsável por um maior índice de área foliar, que contribui para maior eficiência da interceptação e utilização da radiação solar, favorecendo a produção de fotoassimilados. A planta, por sua vez, transfere esses compostos para o enchimento dos grãos, garantindo melhor desenvolvimento fisiológico, maior número de vagens por metro quadrado, e consequentemente, produtividade superior”, explica o engenheiro agrônomo Guilherme Bavia, gerente técnico especializado em grãos da Alltech Crop Science.

Além do incremento da fotossíntese, a pesquisa ainda mostrou aumento na resistência a estresses oriundos do meio, como ressalta o especialista. “Aminoácidos são unidades básicas de formação da planta, ajudando tanto no transporte de nutrientes quanto na reparação de estresses sofridos. A cultura estará exposta a adversidades climáticas desde o momento em que é plantada, na germinação, até a maturação e a colheita. Por meio desse manejo nutricional, a planta sintetiza compostos de defesa e fortalece suas barreiras naturais, ao mesmo tempo em que fica melhor nutrida para seu pleno desenvolvimento”, afirma.

Ainda segundo Bavia, resultados mais efetivos do manejo nutricional na fisiologia das plantas podem ser alcançados por meio de aplicações periódicas durante todo o ciclo de produção do feijão. “As plantas, ao contrário dos animais, por exemplo, não têm um sistema imunológico capaz de criar resistências permanentes. Por isso, é necessário que se reforce esse estado de defesa, para que os estímulos sejam renovados. Assim, ela continuará sintetizando compostos de defesa e estará pré-condicionada para possíveis estresses durante o seu ciclo fenológico”, completa.

Dica do especialista

Para um cultivo do feijão mais resistente às adversidades climáticas e com melhores resultados de enchimento de grãos e produtividade, o especialista indica o uso do Agro-Mos, desenvolvido pela Alltech Crop Science. O composto, rico em aminoácidos, polissacarídeos, além de nutrientes como cobre e zinco, é ideal para uma boa formação vegetativa, além de auxiliar a reparação de estresses.


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