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Força feminina

Força Feminina

Foto: Alltech Crop Science

Agroindústria está se tornando mais inclusiva e a mulher conquistando espaço

Dados da 2ª edição da pesquisa Mulheres na Alimentação & Agricultura, realizada pela Alltech em parceria com a AgriBriefing e o WFA Summit, apontam que 62% dos homens e mulheres que participaram do levantamento concordam que a indústria está se tornando mais inclusiva, e que há razão para ser otimista.

Segundo a produtora Silvia Suzuki Nishikawa, do Grupo TRI “S”, de São Gotardo (MG), as mulheres conquistaram o seu espaço no agronegócio, mas é preciso compartilhar essas histórias para que mais mulheres sejam encorajadas e se motivem a trabalhar em todos os segmentos do agro. Para contar sobre a sua história e como avalia a participação feminina, a agricultora conversou com a Revista Em Folha.

Como avalia a participação e o protagonismo das mulheres no agronegócio brasileiro atualmente?

A mulher já está inserida no contexto do agronegócio, desde o momento em que ela quebrou paradigmas para disseminar a sua importância, não somente na gestão, bem como no trabalho no campo e em toda a cadeia produtiva e de logística dos negócios.

Que reflexos esse crescimento da participação feminina traz para o setor?

Expande a área de atuação e cria um ecossistema em que a mulher consegue mostrar sua capacidade e liderança em ambientes que eram exclusivamente masculinos, promovendo a credibilidade e a confiabilidade na sua perfomance de atuação.

A mulher entende que o seu protagonismo pode fazer a diferença pela sua capacidade de inovação e empreendedorismo, com um olhar sensível e humano para os negócios

Quais são os projetos e grupos do agronegócio que você participa junto a outras mulheres?

Na cidade, temos Associações de Classe, Instituições, Sindicato dos Produtores Rurais e Cooperativas, em que mulheres participam da gestão dos negócios da família. Participo da Academia de Liderança para Mulheres do Agronegócio, que vai gerando um movimento de efeito multiplicador para empoderar mais mulheres.

Você foi a 1ª mulher a trabalhar no agro na região em que atua. Como foi?

Quando comecei, há 20 anos, o desafio foi muito grande, porque não existiam mulheres à frente do agronegócio. Minha formação é em Contabilidade e Filosofia Pura, portanto, eu não possuía experiência na área, sendo assim, um dos maiores desafios foi realizar algo inovador para aquela época, uma re-engenharia na gestão, tanto na administração como no campo.

Procurei construir esse caminhar baseado em um ideal com metas muito claras de que poderia fazer a diferença e unir mais mulheres nessa jornada. 

Mais sobre a pesquisa

Para coletar perspectivas reais do cenário profissional das mulheres no agronegócio, a Alltech apoiou, pelo segundo ano consecutivo, a pesquisa anual Mulheres na Alimentação & Agricultura, em parceria com a AgriBriefing e o WFA Summit. O objetivo da pesquisa foi coletar feedbacks que empoderem a indústria agroalimentícia para criar um ambiente mais igualitário. A pesquisa buscou visões de homens e mulheres. Mais de 3.200 pessoas participaram, representando mais de 80 países e todos os setores de alimentos e agronegócio, para refletir as atuais condições de trabalho, barreiras para o sucesso e o olhar para o futuro. Como 2020 trouxe desafios sem precedentes para o segmento, novas questões foram adicionadas para perceber possíveis desigualdades exacerbadas pela Covid-19.


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