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Adaptação e coragem

Crop Agrícola

Foto: Yuri Moreira

Revendas de insumos agro superam desafios da Covid-19 com criatividade 

Os apertos de mão, as reuniões nas lojas e diversos encontros nas propriedades rurais foram adiados. A pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil em fevereiro deste ano e desde então tem exigido adaptações em todas as áreas, inclusive no agronegócio. Mesmo sendo considerada uma atividade essencial, as empresas do segmento sentiram os reflexos da pandemia, principalmente na forma de se relacionar com o cliente e com os fornecedores.

Se antes estar no campo era essencial, agora, é necessário entrar nas fazendas de maneira online, conforme explica o diretor da Crop Agrícola, Angelo Alberto Cabral Siqueira. “Nossa primeira adaptação foi atender às recomendações dos órgãos de saúde. Deixamos orientações para os agrônomos, para quem realiza atendimento externamente, para se cuidarem. Mas a principal mudança foi a conversa remota”, explica.

O principal de tudo foi não recuar.

Para vencer esse e outros desafios, Angelo revela que o sucesso da revenda, que este ano completa 20 anos, é ter coragem em enfrentar as dificuldades. “Todas as vezes que ocorreram crises, nós crescemos. O principal de tudo foi não recuar. Claro que nunca houve uma crise desse tamanho, mundial, com as restrições que temos agora, mas houve várias outras tanto no país como dentro do negócio”, conta. Ao longo de sua jornada, a empresa já passou por crises como da exportação de melão e do mercado de cebola, por exemplo.

O diretor da revenda, que atualmente possui unidades em Baraúna (RN), Mossoró (RN) e Parnamirim (RN), ainda lembra que a superação sempre fez parte do DNA da Crop Agrícola, desde que foi fundada por seu pai, Nonato Siqueira. “Quando iniciamos, a empresa era muito pequena, pouca estrutura e equipe. Mas com o tempo as coisas foram realmente acontecendo. Nada caiu do céu, mesmo com toda a energia que foi colocada, foi tudo muito difícil”, diz. Angelo complementa que todos os momentos foram encarados de cabeça erguida, com coragem de seguir e sempre trabalhando com correção.

Reflexos da pandemia

Na venda dos produtos, o diretor conta que não houve grandes impactos da crise atual, causada pela Covid-19. “No varejo observamos uma pequena queda porque envolve a presença na loja. Mas a grande maioria dos negócios sempre foi feita pelos técnicos e agrônomos externos e isso não mudou muito. Os plantios continuam sendo feitos e o nosso atendimento sempre foi de forma online, pedidos via sistema ou pelo celular. Temos conseguido atender bem, não conseguimos perceber tanta mudança no volume de negócios”, relata.

Na análise de Angelo, algumas mudanças vão ficar para o futuro, como os novos formatos de reunião e eventos. “Muitos eventos que precisávamos participar, se deslocar para grandes centros, hoje, é possível fazer reunião e participar de eventos, de maneira interativa, com a mesma efetividade ou até melhor, com custos mais baratos, essa situação abriu o horizonte. Isso é algo, que talvez, para o futuro vá ficar”, ressalta.

Além disso, a revenda tem percebido que os agricultores estão se interessando e vendo benefício nas plataformas online. “Os próprios produtores estão gostando um pouco de se modernizar em relação às compras, de forma digital, olhar mais redes sociais, o site das empresas, para ver o que tem de novidade e participar um pouco mais dessa mudança”, finaliza.


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