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Da ração nas granjas para a carne suína

Da racao para a carne

É sabido que a nutrição animal representa o maior investimento para os produtores, o que significa cerca de 70% de todos os custos de produção. Ainda assim, sem determinada qualidade nutritiva, não é possível criar suínos em boas condições, que resultem em animais com um bom peso. Em outras palavras, o negócio não será lucrativo.

Converter nutrição de qualidade em carne de qualidade é o que os produtores querem e precisam fazer. Mas qual é o processo? Como converter um animal criado à base de uma dieta de grãos, em uma deliciosa bisteca ou costelinha suína?

Tudo começa ainda na boca do animal

Para se tornarem de fácil digestão, alguns cereais são moídos em partículas menores antes de serem misturados com os outros componentes da ração final. Toda nutrição suína começa com componentes esmagados, moídos e misturados, que, durante o processo, podem ser processados e transformados em pellets ou misturados com água para a ração líquida.

O ponto inicial de conversão de ração para o alimento, é a boca do suíno, o qual pode ser o ponto mais importante. Neste momento, a ração é quebrada pela mastigação e pelas enzimas salivares do animal. Depois disso, a comida passa através da faringe e do esôfago, e entra no estômago.

Curiosidade: O pH no estômago, durante este processo, é entre 1,5 e 2,5. O suco de limão, ácido o suficiente para irritar a pele, tem o pH em torno de 2,2.

O processo dentro do estômago

O estômago é onde coisas interessantes começam a acontecer. Nesta fase, enzimas digestivas, como a pepsina, são liberadas e combinadas com a ração, dando andamento ao processo de digestão. Glândulas gástricas secretam ácido clorídrico, reduzindo o pH e matando bactérias que podem ter chegado até esta fase junto com a ração. Em todo o estômago, um revestimento de muco protege o tecido do pH baixo.

Curiosidade: Para não sobrecarregar o intestino delgado, o esfíncter pilórico, localizado na parte inferior do estômago, regula a quantidade que passa por ali. Nesta fase, a mistura, chamada quimo, é bem fluída em consistência.

Quando os nutrientes encontram um lar

À medida que o quimo é liberado no intestino delgado, a digestão continua e a absorção de nutrientes começa. O pâncreas tem um papel fundamental nesta fase, liberando enzimas digestivas adicionais, e o ácido carbônico que irá aumentar o pH e ativar as enzimas produzidas, quebrando as proteínas, gorduras e carboidratos da ração.” 

Passando pela segunda e terceira parte do intestino delgado, a absorção de nutrientes acontece através da mucosa intestinal, que é composta de projeções semelhantes a dedos, chamadas vilosidades. Uma vez absorvidas, nutrientes como aminoácidos e açúcares simples passam para o sistema circulatório. Gorduras alimentares entram no sistema linfático e são liberadas na circulação geral via ducto torácico.

Finalmente, qualquer elemento da ração que não foi digerido passa para o intestino grosso.  Ainda que ocorra alguma absorção de nutrientes aqui, esta fase tem como função principal a absorção de água. Com a maior parte da água absorvida, os elementos não digeridos são condensados e eliminados através das fezes.

Curiosidade: O intestino delgado de um suíno tem aproximadamente 18 metros, e o intestino grosso cerca de 5 metros.

Fazendo com que cada mordida valha a pena

Cada elemento da ração não digerido pelo suíno significa perda para o produtor. Certificar-se de que os animais estão alcançando ótimos níveis de digestão é essencial.

Enzimas adicionadas à ração podem ajudar os produtores a tirarem o máximo das suas dietas, melhorando a digestão de nutrientes. Especificamente, a Alltech utiliza a fermentação em estado sólido,  um processo que teve origem em 2.600 a.C., no Egito, para produzir um complexo de enzimas substrato-dependentes.

O Allzyme® SSF entrega enzimas que trabalham em sinergia com o sistema digestivo dos suínos, auxiliando este a digerir a ração e converter esta para alimento com a maior eficiência possível.


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