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Uva: resistente nas chuvas e na estiagem

Uva: resistente nas chuvas e na estiagem

Tecnologias nutricionais são fundamentais para o cultivo no Vale do São Francisco e Serra Gaúcha

Versátil, a viticultura se adapta bem às diversas condições climáticas e gera bons resultados tanto em zonas temperadas quanto em semi-áridas. O Vale do São Francisco, por exemplo, é um dos maiores produtores de uvas do Brasil, responsável, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por 95% das exportações do país. Contudo, o alto desempenho da região foi abalado pelo excesso de chuvas que assolaram o Nordeste nos últimos meses. O gerente de produção de uvas de mesa da Argofruta, Rodrigo Pamponet, afirma que, no primeiro semestre de 2022, o cultivo, localizado em Petrolina, Pernambuco, teve mais de 40% de perdas em relação ao mesmo período de 2021. “Nossas videiras, distribuídas em 75 hectares totalmente focados em atender o mercado europeu e o estadunidense, sofreram muito com as chuvas fortes e constantes. Afinal, a umidade cria um ambiente propício para a proliferação de pragas e doenças, como o míldio”.

O impacto climático, que afetou a performance e a qualidade da fruta na região, só não foi pior porque muitos produtores estavam tecnicamente qualificados para lidar com a intempérie.  “Além de bem drenados, muitos plantios foram trabalhados para serem mais resistentes, aumentando a capacidade da planta de se defender”, explica o gerente, ressaltando a importância do uso de soluções naturais como o Agro-Mos, Copper Crop e Soil Set.

“Estamos com a Alltech Crop Science há 7 anos e sua tecnologia está alinhada com nossa maior necessidade: ajudar na defesa da planta. Com essas ferramentas nutricionais, as videiras conseguem se defender de patógenos, distribuir nutrientes, principalmente para os cachos, e gerar frutos sadios e vistosos”.

E quando a seca aparece?

Enquanto o Vale do São Francisco sofreu com o excesso de chuvas, a Serra Gaúcha alcançou desempenhos históricos mesmo com as estiagens. O gerente agrícola da Casa Valduga, Rudinei Bao, explica que o clima local sempre foi a principal dificuldade da viticultura, afinal  o grande volume de chuvas no início da plantação e a umidade, o frio intenso e as geadas no período vegetativo da uva aumentam a probabilidade de doenças.

“Contudo, os últimos anos foram atípicos e os períodos de estiagem facilitaram o cultivo da videira. Tivemos menor incidência de enfermidades e ficamos mais próximos das condições ideais para esse cultivo, obtendo resultados excepcionais”, afirma.

Para assegurar a saúde e a produtividade do solo, Bao utiliza o Soil-Set, aumentando sua vitalidade no início da plantação. “Também usamos o Liqui-Plex Bonder, fonte rica em aminoácidos, para ajudar as videiras a suportarem o frio, e o Copper Crop, no começo e no final do ciclo para aumentar, através do cobre, a durabilidade da planta”.


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