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Graxaria é fundamental para a rentabilidade da produção

Produtos de graxaria

Foto: ABRA - Associação Brasileira de Reciclagem Animal

De acordo com o Guia Técnico Ambiental de Graxarias elaborado pela Fiesp, as graxarias processam subprodutos e/ou resíduos dos abatedouros ou frigoríficos e de casas de comercialização de carnes (açougues), como sangue, ossos, cascos, chifres, gorduras, aparas de carne, animais ou suas partes condenadas pela inspeção sanitária e vísceras não-comestíveis. Seus produtos principais são o sebo ou gordura animal (para a indústria de sabões/sabonetes, de rações animais e para a indústria química) e farinhas de carne e ossos (para rações animais). Há graxarias que também produzem sebo ou gordura e/ou o chamado adubo organo-mineral somente a partir de ossos. Podem ser anexas aos abatedouros e frigoríficos ou unidades de negócio independentes. ¹

Graxarias na piscicultura

Na indústria de pescados, as graxarias são responsáveis por produzir farinha e óleo de peixe, utilizados muitas vezes como matéria-prima da própria nutrição animal, tomando como base o que sobra da produção. A grande maioria das produções de pescado possuem a graxaria próxima à área de produção, já que o aproveitamento da carne dos peixes ainda é muito baixo. O aproveitamento de resíduos do processamento dos pescados realizados nas graxarias é fundamental para a rentabilidade da indústria aquícola. No processamento de filés, por exemplo, somente cerca de 30% do peixe é aproveitado, o que geraria grande desperdício dos outros 70% caso não existissem as graxarias.

Para que o produto final das graxarias tenha uma ótima qualidade, é necessária a preservação dos resíduos de forma adequada, sem contaminações, com muito gelo ou refrigeração. Assim que o pescado é abatido, as reações bioquímicas deteriorantes se iniciam rapidamente e a única forma de retardar essa deterioração é a adição de gelo em todo o processo, incluindo os despojos.

Há casos de fornecimento de carcaças para outras graxarias mais distantes e, nesse caso, é necessário que o produto seja transportado em caixas de transporte com gelo, além de guia de trânsito e nota fiscal obrigatória com as observações de SIF de destino do produto.

No caso do estabelecimento não possuir Serviço de Inspeção Federal (SIF), como peixarias, por exemplo, é necessário que o mesmo preencha o anexo 2 da instrução Normativa 34 de 2008 que trata do Regulamento Técnico da Inspeção Higiênico Sanitária e Tecnológica do Processamento de Resíduos de Animais e o Modelo de Documento de Transporte de Resíduos Animais, constantes dos Anexos I e II, respectivamente.

Soluções Alltech para graxarias

Você sabia que a Alltech conta com soluções eficazes para a manutenção da qualidade das farinhas e óleos de peixes? O Sal-Zap, por exemplo, atua na estabilidade microbiológica auxiliando na prevenção à Salmonella e E. Colli, que causam doenças em animais e humanos. Controlar estas bactérias patogênicas nas farinhas, nas rações e em seus ingredientes por meio de um produto antibacteriano é uma importante ferramenta de segurança alimentar. A aplicação desta solução é feita no produto acabado, antes do ensaque.

Outra solução é o Banox, tecnologia que auxilia no controle de processos oxidativos de alimentos com baixa ou alta inclusão de gorduras e óleos. O Banox previne a auto-oxidação por meio da doação de elétrons para os radicais livres, mantendo-os neutralizados. Esta tecnologia pode ser feita em uma única aplicação, na matéria-prima in natura ou em duas aplicações: antes do digestor e após o digestor.

 

Fonte:¹ https://www.fiesp.com.br/arquivo-download/?id=4266

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